A vacina do melanoma é o novo medicamento para tratamento do melanoma que foi, recentemente, aprovado nos EUA. Trata-se de um injetável que estimula o sistema imune do cão a reconhecer as células cancerígenas e a destruí-las. Verificaram-se resultados positivos num subgrupo de casos muitos específicos: cães cujo tumor principal foi removido e sem evidências de doença residual. A vacina do melanoma está disponível no hospital mediante importação dos EUA após uma autorização especial da Direção Geral de Veterinária.

Esta nova vacina contém DNA humano que codifica a tirosinase, uma proteína apenas encontrada nos melanócitos (células produtoras da melanina que se situam junto á derme e epiderme) e é ligeiramente diferente da variante canina. Assim, o sistema imune do cão reconhece esta proteína estranha e ativa uma resposta imune contra ela, mas alargada aos melanócitos tumorais, destruindo-os. Esta tecnologia é totalmente inovadora em medicina veterinária e consiste no último grande avanço na luta contra o melanoma no cão.

O Melanoma é uma neoplasia que afeta os cães e tem origem nos melanócitos. Apesar de existir uma variante benigna, muitos destes casos são extremamente malignos. Um caso particular é o do melanoma da cavidade oral que normalmente se reveste de grande agressividade. Mesmo com cirurgia, é comum ocorrerem metástases e que impossibilitam tempos médios de vida superiores a um ano. Esta forma de neoplasia é também bastante frustrante de tratar medicamente havendo baixas taxas de reposta a quimioterapia e outros tratamentos.

Modo de administração

A Vacina é administrada na perna através de um dispositivo específico que injeta o DNA através da pele sem recurso a agulhas, através de pressão. O processo é indolor. O tratamento consiste em 4 tratamentos quinzenais.

Resposta a observar

Na maior parte dos casos não é aparente ou visível uma resposta. Alguns meses após a inoculação a resposta imune torna-se ativa. Não existem efeitos secundários significativos descritos. O facto de a resposta imune demorar alguns meses a tornar-se eficaz limita o uso da vacina a casos com doença em fase inicial. A utilização da vacina em casos avançados, com metástases, ou com doença macroscópica, pode também ser equacionada, mas existe a probabilidade de o sistema imune não atuar em tempo útil.

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