Os adenomas são muito pouco invasivos embora possam atingir grandes dimensões e o seu crescimento é mediado pela testosterona daí a sua maior prevalência em cães machos não castrados. Os adenocarcinomas são tumores altamente invasivos e muitas vezes já apresentam invasão à distância no momento do diagnóstico.

Sintomas

A presença de uma massa é normalmente detectada pelo proprietário. Por vezes ele é alertado pela existência de sangue ou dor na região perianal.

No caso dos adenocarcinomas, o aumento do consumo de água (polidipsia) devido à hipercalcémia é também um achado comum.

Diagnóstico

O diagnóstico é conseguido mediante análise histopatológica (biópsia). Infelizmente a citologia é muito pouco útil nestes casos para diferenciar adenoma de adenocarcinoma. A ecografia abdominal e o toque rectal é útil para avaliar a presença de metástases nos gânglios sublombares. A medição do cálcio sérico faz também parte da avaliação pré-anestésica.

No caso de adenocarcinoma está também indicada a realização de exame radiográfico de tórax para despiste de metástases pulmonares.

No caso de fêmeas e machos castrados a ecografia abdominal pode também  ser útil para detectar neoplasias adrenais produtoras de hormonas sexuais.

Tratamento

O tratamento é cirúrgico e consiste na remoção da massa e castração para evitar ressurgimentos no caso dos adenomas.

No caso de adenocarcinomas a cirurgia deve ser bem planeada e realizada por um cirurgião experiente de forma a conseguir margens seguras sem lesão do esfíncter anal de forma a não provocar incontinência fecal.

Apesar de serem tumores agressivos, muitos adenocarcinomas possuem crescimento lento pelo que sobrevidas longas podem ser obtidas. O recurso a quimioterapia convencional ou metronómica deve ser considerada.

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